Podcast Café Brasil Premium 706 - Humildade Intelectual

Data de publicação: 24/02/2020, 18:11

Palestrei para uma multinacional num resort em Mogi das Cruzes e quando eu cheguei para ligar o laptop, pediram para aguardar o cara de TI. Quando ele chegou, no “bom dia” que ele deu eu já senti que ia dar merda, cara. O sujeito, que devia ser alguma liderança da área de TI da empresa, se sentia o Steve Jobs de Mogi. Do alto do seu crachá com o nome da multinacional, era de uma petulância quântica, cara.

“Entrada HDMI”, disse. Instalei o conector e... nada da imagem,cara! Ele mexeu no meu laptop e nada.

O Jobs de Mogi então começou com klinguices, aquele idioma que os Klingons de TI usam e que só eles entendem, dizendo que o tipo de conector do meu computador não se adaptava ao equipamento que eles usavam. Não havia lógica na explicação dele e eu calmamente disse, “olha, eu tenho mais de mil palestras, e eu nunca vi isso”. E o Klingon, grosseiro, “ah, mas aqui é assim, tem de passar a apresentação pra outro computador.”

Meu! Você quer ver eu morrer, bicho: peça pra eu passar a minha apresentação para outro computador minutos antes da palestra, cara! É um horror, porque isso é muito arriscado. Pode dar mil problemas. Vai se perder vídeos, se perde o link pro vídeo, link pra áudio, tem letra diferente, tem algumas formas  que desaparecem... é um caos, cara. E essa merda toda só aparece no meio da palestra, a hora que eu mudar o slide esperando que apareça uma coisa, não aparece... é um terror. Pega o palestrante de surpresa

Certo de que o Jobs não sabia do que estava falando, enquanto ele despejava klinguices para as organizadoras, eu entrei no painel de configuração do laptop, testei outras resoluções e... Pronto. Imagem na tela, tudo certo.

O Klingon continuou agindo como se nada tivesse acontecido.

Olha! Nada é mais nocivo que a ignorância que gera confiança.

O Jobs de Mogi era só um Bozó.

"Olá Luciano. Bom dia, boa tarde, boa noite. Cara, esse áudio é só pra fazer um desabafo pra você, cara.

Eu vejo muito você falar sobre a dificuldade que você tem de vender o Café Brasil pras empresas, e eu vivencio isso, eu tenho vivenciado, lidado com isso cara, diariamente. É impressionante.

Acabei de sair de uma reunião de uma grande empresa, a menina lá do marketing, a entre aspas "compradora", cara! Gaguejou n vezes, me chamou pelo nome errado um monte de vezes, completamente despreparada. E aí, como essa pessoa vê valor no meu produto, né? Eu quebrando todas as objeções e cada vez ela apresentava mais.

A impressão que me dava, na verdade, é que ela não queria ter trabalho sequer de pensar e de comprar nada. É muito complicado. A gente está numa fase aí de uma galera tá entrando no mercado, está ganhando cargos que não tem preparo pra ter, tá difícil!

Como é que você faz pra conversar com essa galera? Estou tentando montar estratégias, eu tento dar o meu passo e do potencial cliente também, pra ver se apresento algo que ele consiga enxergar algum valor, porque é impressionante. É impressionante a falta de preparação atualmente das pessoas ocupando cargos até importantes, vou colocar assim, cargo de gerência e tudo e que simplesmente não consegue enxergar o valor e cria objeção com o claro objetivo de não querer mais pensar e se livrar de você, enfim, não consegue... uma coisa impressionante, cara!

Enfim, é mais um desabafo aí, porque eu vejo que você também passa por isso e... tá difícil. Vamos ver se eu consigo montar um modelo aqui que eu bata o escanteio, cabeceie, faça o gol  e essa pessoa pelo menos vibre com o gol.

Forte abraço"

Putz Rafael... como encontro gente assim, cara... é a turma que não faz e, o que é pior, não deixa fazer. Tem uma mistura aí de incapacidade, incompetência, preguiça, cagaço e ego. Tudo junto. Tem gente que diz que é porque eu não consigo mostrar o valor do meu trabalho, mas não se trata só disso. Se fosse isso só, eu receberia um “não” com argumentos, não é? Mas estamos falando de outra coisa, cara,  da incapacidade para tomar decisões e de se achar... Aliás, o programa de hoje será uma festa pra você.

https://www.youtube.com/watch?v=CCvaP5bpn68

Olha que legal... esse é o Marco Pereira Trio, com Gente humilde e Duas Contas, do Garoto. Sobe aí, Lalá!

Então... esse texto do Bozó de Mogi tem a ver com uma certa falta de humildade que atinge muitas pessoas, que “se acham” e assim não admitem que o outro possa estar certo ou simplesmente ter algo a contribuir para a resolução de um problema.

É uma espécie de falta de humildade intelectual.

Olavo de Carvalho tem uma frase maravilhosa a respeito:

“O Brasil tornou-se o único país do mundo onde a ignorância é fonte de autoridade intelectual.”

O sujeito desconhece um assunto e, por desconhecer, diz que não concorda ou então não aceita. Ou então o sujeito conhece tanto de um assunto que ele não admite que alguém possa ter uma visão diferente da dele. É o que mais se vê nas rinhas de galo em que se transformaram as redes sociais, não é?

No livro O Caminho para o Caráter, que publiquei como PodSumário no Café Brasil Premium, o autor David Brooks trata desse assunto de forma bem interessante. A partir de um antigo programa de rádio, ele faz um paralelo entre as pessoas que se autopromovem e as que humildes. O programa em questão foi uma transmissão logo após o final da II Guerra Mundial. Ele foi ao ar nos Estados Unidos, reunindo dezenas de grandes nomes das artes, esportes e política, era uma celebração do final da guerra. O que chamou a atenção de Brooks foi o fato de não haver nenhum triunfalismo no programa. Nada de “nós vencemos”, “somos os melhores”, ganhamos deles. Não, cara! Aquilo foi apenas um registro do final da guerra e o reconhecimento que havia mais a lamentar do que comemorar, por causa dos milhões de mortos. Aquela humildade chamou a atenção de Brooks.

De acordo com ele, as pessoas humildes são tranquilizadoras e graciosas, enquanto as que se autopromovem, as que "se acham" são frágeis e ofensivas. A humildade representa a liberdade de não ter de provar todo o tempo que você é superior. A humildade é cheia de emoções encantadoras, como admiração, companheirismo e gratidão.

Humildade é o reconhecimento que existe muito que você não sabe, e que muito do que você sabe está errado ou então distorcido. É assim que humildade leva à sabedoria.

O Barão de Montaigne uma vez escreveu que “Podemos nos tornar bem informados com o conhecimento de outra pessoa, mas não podemos nos tornar sábios com a sapiência de outra pessoa.”

A sapiência não é um conjunto de informações apenas. Ela é a qualidade moral de saber que você não sabe e encontrar uma forma de lidar com sua ignorância, incertezas e limitações.

Quem não sabe como lidar com suas deficiências, age que nem o Bozó de Mogi cara, com arrogância e com petulância.

Há um lado depressivo na humildade. O psicólogo Daniel Kahneman escreveu que temos uma habilidade quase ilimitada de ignorar nossa ignorância.

As pessoas que achamos que são sábias, já resolveram esse problema, de certa forma venceram o viés e as tendências para o excesso de confiança. Venceram aquela postura do adolescente que sabe tudo, que se acha invencível e conseguem perceber seus pontos fortes e fracos, suas conexões e dependências e o papel que elas têm no mundo. Exercem a humildade intelectual a pleno, quando percebem que não sabem, vão atrás. Você entendeu agora porque eu sempre insisto com aquele conceito das iscas intelectuais, como aquele fragmento de conhecimento que eu apresento a você, mas que só vale mesmo se você for atrás de mais?

Eu quero que você se torne uma pessoa sábia.

https://www.youtube.com/watch?v=8mCXfP6I7nk

Gita
Raul Seixas

Eu, que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando
Foi justamente num sonho que Ele me falou

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

(Gita! Gita! Gita! Gita! Gita!)

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contramão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim

Das telhas, eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos, eu sou o amor

Eu sou a dona de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

(Gita! Gita! Gita! Gita! Gita!)

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Eu, mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio

Rararararara... Onde mais você ouve Gita, o clássico de Raul Seixas, com Milionário e José Rico, hein?

https://www.youtube.com/watch?v=gcYE5-ET2zg

Hoje em dia muitos de nós vemos nossas vidas como a metáfora de uma jornada pelo mundo exterior, subindo a ladeira do sucesso. E sempre que pensamos em fazer a diferença, pensamos em conquistar algo externo, uma atividade que provoque impacto no mundo, criar uma empresa de sucesso ou então fazer algo pela comunidade.

As pessoas humildes usam a mesma metáfora, mas também usam uma outra que tem a ver com a sua vida interior. A metáfora do auto confronto. Elas sabem que todos temos talentos, mas também fraquezas, acertos e erros. E que se não reconhecermos e lutarmos contra essas fraquezas, algo estará faltando em suas vidas.  Os humildes sabem que sem isso, não serão bons internamente como querem ser. Para eles, conquistar a ladeira do sucesso é importante, mas confrontar suas fraquezas interiores é ainda mais importante.

Os verdadeiros humildes vivem uma vida de confronto entre o que têm de qualidades e de fraquezas. A batalha diária é magnificar as boas qualidades e diminuir os defeitos. Para isso, elas precisam saber que não são o centro do universo, que o mundo não gira em redor delas. E isso não é fácil, viu? Afinal, estamos no centro de todas as experiências que vivemos, não é? O mundo que vivemos está à frente, atrás, do lado, acima ou abaixo de mim. EU sou o ponto de referência. Como é que eu não vou me sentir o centro do mundo, meu?

As pessoas precisam se comunicar, os seus sentimentos tem que vir pra mim, as suas ideias tem que vir pra mim, mas os meus sentimentos e ideias estão aqui e agora. São imediatos. Eu sou o centro do mundo!

Por isso é tão fácil cair no egoísmo ou pensar que podemos usar outras pessoas para atingir nossos objetivos. Daí para o orgulho, para ver a si mesmo como mais importante que os outros é um pulinho, cara! E assim passamos a ignorar ou relevar nossos defeitos e inflar nossas virtudes. Achamos que julgamos melhor, somos mais virtuosos, temos um gosto melhor pelas coisas. Caímos na armadilha da esperteza individual contra a estupidez coletiva...

Eu sou ótimo, os outros é que são fracos. Eu sou honesto, os outros é que são bandidos. O Brasil nunca dará certo por causa dos outros...

Jean-Paul Sartre matou a pau quando disse que “O inferno são os outros...

https://www.youtube.com/watch?v=6pKAy4JWpHc

Vivemos constantemente em busca de reconhecimento e somos muito sensíveis a qualquer crítica, esnobação ou insulto contra o status que acreditamos que temos ou merecemos.

É caso do Bozó de Mogi, cara... Onde já se viu um mané de um palestrante vir querer dar pitacos sobre uma questão técnica que eu domino, pô? Ou acho que domino?

Todos desejamos um monte de coisas legais: amizade, família, popularidade, dinheiro, sucesso e muito mais. E achamos que alguns amores são mais importantes que outros. Sempre achamos que o amor que temos por nossos filhos e pais devem ser colocado à frente do amor pelo dinheiro. Que o amor pela verdade deve estar à frente do amor à popularidade. Mas...

Não somos muito bons em lidar com essa hierarquia de valores, não.

Se alguém fizer uma confidência a você e você usar essa informação como uma fofoca numa reunião, você ama mais a popularidade do que a amizade daquela pessoa.

Se alguém chama sua atenção para algo que está errado e você prefere não dar ouvidos, afinal você é o Jobs de Mogi, você ama mais a sua imagem do que a missão de resolver o problema de seu cliente.

Quando você entra numa área de comentários para ofender outra pessoa porque ela pensa diferente de você, mostra que ama mais estar certo do que procurar aprender com outras visões de mundo.

Se você fala mais do que ouve, ama mais aparecer do que aprender.

E todos nós fazemos isso, de uma forma ou de outra.

Pessoas sabiamente humildes sabem que seu caráter é feito da luta diária contra suas fraquezas. De abrir mão de facilidades, tentações e prazeres imediatos.

A jornada de vida dos sabiamente humildes é uma jornada moral.

Bom, mas e daí. meu? O que é que dá para ser feito, hein?

Olha, primeiro vem um exercício muito grande de se auto observar, pensar no que você vai dizer, fazer, escolher, antes de dizer, fazer ou escolher. Você sacou? Pensar antes de agir.

E esse pensar tem de ser para dentro de si e não para fora. Por que estou reagindo assim, por que essa fala me incomodou, por que essa pessoa me deixa ansioso, por que estou sentindo esta angústia, cara.

Por quê?

Depois é sempre, sempre, fazer a avaliação de suas atitudes ao longo do dia. Eu fico pensando se o Bozó de Mogi, quando colocou a cabeça no travesseiro à noite, refletiu sobre a vergonha que passou durante o dia, quando todo mundo viu que a explicação que ele dava não tinha nada a ver com o problema. Se refletiu e aprendeu, talvez na próxima ele saiba como resolver o problema. Mas só resolver o problema não basta. O mais importante é o comportamento diante dos novos problemas. O Bozó lá vai continuar com a metidez e arrogância? Ou terá a humildade de ouvir o que as pessoas que não falam klingon estão dizendo, hein?

Tenho um conhecido que toda noite faz uma lista das atitudes que ele considera más e que realizou ao longo do dia. Falou demais em vez de ouvir, não estava presente quando alguém precisou, foi arrogante e muito mais. Então ele traça uma estratégia para no dia seguinte não repetir o erro. É uma prática diária de colocar o que importa à frente do desejo por prestígio. Ele sabe que precisa ser um pouco melhor moralmente a cada dia. Não precisa de uma revolução, só precisa ser um pouco melhor amanhã.

Quem age assim sabe que o caráter não algo que nasce conosco e funciona automaticamente. É preciso ser construído, com esforço e arte.

O sucesso externo, para que os outros vejam, começa dentro de você.

Se você não construir uma integridade interna, a qualquer momento os outros perceberão que você não é tão bom, tão legal, tão infalível, tão especial como acha ou diz que é.

https://www.youtube.com/watch?v=NTkJgOIVe94

Dois rios
Nando Reis

O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão

O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos

Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer

Que os braços sentem
E os olhos veem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção

O Sol é o pé e a mão
O Sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão

O Sol se põe, se vai
E após se pôr
O Sol renasce no Japão

Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz a vida ouvi dizer

Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção

E o meu lugar é esse
Ao lado seu, meu corpo inteiro
Dou o meu lugar, pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações

Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção

Olha que legal, cara! Esse som é Dois rios, de Nando Reis, na interpretação de André Verona, que vem lá de Araras no interior de São Paulo. É assim que a gente vai saindo pensativo...

Especialmente quando ele diz assim, olha:

Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer...

Olha, preste atenção no mundo que cerca você. Se você anda com pessoas boas, você absorve delas os traços mais legais. Se você ama alguém verdadeiramente, quer sempre servi-lo e obter sua consideração. Quando você experimenta a verdadeira arte, amplia o seu repertório de emoções. Quando se entrega a uma grande causa, eleva seus desejos e organiza sua energia. A luta contra suas fraquezas nunca é uma luta solitária. A vontade individual, o raciocínio, a compaixão e o caráter individual não são fortes o suficiente para derrotar o orgulho, o egoísmo, a ganância, a inveja sozinhos. Todos precisamos de ajuda externa para nos dizer quando estamos errados, quando certos, para nos motivar, dar suporte e encorajar. Precisamos de amigos, da família, das regras, das tradições, dos exemplos e, para quem acredita, de Deus.

Ou até mesmo de um simples não Klingon, que só está tentando conectar o seu computador.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, completando o ciclo.

De onde veio este programa tem muito mais,sabe onde? Lá no cafebrasilpremium.com.br, nossa “Netflix do Conhecimento”, que está ficando sensacional, cara! Tem um grupo de pessoas conversando lá o dia todo, tem podcasts, tem coisa que não existe em lugar nenhum, que só tem lá, cara! Conteúdo que eu faço, que eu consumo pra mim, que eu produzo pra mim mesmo, conteúdo objetivo e original, no nosso MLA – Master Life Administration. Você tem que ir lá, cara: acesse cafedegraca.com e experimente o Premium por um mês, sem pagar.

O conteúdo do Café Brasil pode chegar ao vivo em sua empresa através de minhas palestras. Acesse lucianopires.com.br e vamos com um cafezinho ao vivo.

Para o resumo deste programa acesse o portalcafebrasil.com.br/706.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Para terminar, uma frase de Benjamin Franklin:

Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza.

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